
Já ouviu falar da Carta do Papa João Paulo II, dirigida aos
fiéis e líderes católicos de todo o mundo, no qual o Pontífice Romano exorta
para que todos busquem uma maior santidade do Domingo, o Dies Domini,segundo
a Igreja de Roma?
Desde 1998 que esta carta está circulando no mundo, e seus
argumentos puramente filosóficos tentam solapar a teologia e doutrina bíblicas
do santo sábado do sétimo dia.
Ou seja, na visão da Igreja Romana, todas as bênçãos que o
Senhor colocou sobre o sétimo dia, ela, a Igreja, transferiu para o primeiro
dia da semana, em uma pseudo-honra à ressurreição de Cristo.
Vejam como o papa conclui a carta:
"Confio o acolhimento frutuoso desta Carta Apostólica
pela comunidade cristã à intercessão da Virgem Santa. Sem nada tirar à centralidade
de Cristo e do seu Espírito, Ela está presente em cada domingo da Igreja.
Exige-o precisamente o mistério de Cristo: de facto, como poderia Ela [Maria], Mater
Domini e Mater Ecclesiæ, não estar presente a título especial no dia
que é simultaneamente dies Domini e dies Ecclesiæ?
Para a Virgem Maria, olham os fiéis que escutam a Palavra
proclamada na assembleia dominical, aprendendo com Ela a conservá-la e
meditá-la no seu coração (cf. Lc 2,19). Com Maria, aprendem a estar ao pé da
cruz, para oferecer ao Pai o sacrifício de Cristo e associar ao mesmo a oferta
da própria vida. Com Maria, vivem a alegria da ressurreição, fazendo suas as
palavras do Magnificat que cantam o dom inexaurível da misericórdia
divina no fluxo inexorável do tempo: « A sua misericórdia estende-se de geração
em geração sobre aqueles que O temem » (Lc 1,50). Domingo a domingo, o povo
peregrino segue o rasto de Maria, e a sua intercessão materna torna
particularmente intensa e eficaz a oração que a Igreja eleva à Santíssima
Trindade.
A iminência do Jubileu, queridos Irmãos e Irmãs, convida-nos
a aprofundar o nosso compromisso espiritual e pastoral. De facto, é este o seu
verdadeiro objectivo. No ano em que aquele vai ser celebrado, muitas
iniciativas o caracterizarão, dando-lhe aquele timbre singular que não pode
deixar de ter a conclusão do segundo e o início do terceiro Milénio da
Encarnação do Verbo de Deus. Mas este ano e este tempo especial passarão, dando
lugar à expectativa de outros jubileus e de outras datas solenes. O domingo,
com a sua ordinária « solenidade », permanecerá a ritmar o tempo da
peregrinação da Igreja até ao domingo sem ocaso.
Exorto-vos, portanto, amados Irmãos no episcopado e no
sacerdócio, a trabalhar incansavelmente, unidos com os fiéis, para que o valor
deste dia sagrado seja reconhecido e vivido cada vez melhor. Isto produzirá
frutos nas comunidades cristãs, e não deixará de exercer uma benéfica
influência sobre toda a sociedade civil".
Os evangélicos podem até negar, mas é um fato que a Igreja
Romana se coloca como "dona" e "autora" da santificação do
domingo, creditando, inclusive, a Maria uma honra especial durante este dia.
Pena que muito evangélico sincero, que se limita apenas a
repetir o que seu pastor equivocadamente prega, não se dê conta de que está
seguindo uma ordenança papal, ao mesmo tempo em que despreza as claras e
límpidas orientações da Palavra de Deus sobre o ÚNICO dia que a Bíblia
classifica como SANTO, SEPARADO e DE DESCANSO - o sétimo!
"Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os
santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei..." (Dan. 7:25).
Cumpriu-se cabalmente a profecia bíblica!
A Carta Papal na íntegra pode ser lida no próprio site do Vaticano (clique aqui).
"Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes,
importa obedecer a Deus do que aos homens" (Atos 5:29).
"E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são
preceitos de homens" (Mat. 15:9).
"O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua
oração será abominável" (Prov. 28:9).
"Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:12).
"Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a
provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual
o Senhor prometeu aos que o amam" (Tiago 1:12).
"Se me amais, guardareis os meus mandamentos"
(João 14:15).
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